• Como saborear e diferenciar os borbulhantes e complexos espumantes

    16 de março, 2021

    A elegância e a complexidade traduzem o que é uma das bebidas mais famosas e apreciadas do mundo, os borbulhantes espumantes. A famosa “perlage” é causada pelo dióxido de carbono que é resultado da fermentação, fica retido no vinho e cujo gás escapa no formato de pequenas e suaves bolhas quando o vinho é aberto. Ele é um dos vinhos mais complexo de ser produzido e possui quatro métodos de elaboração: champenois, charmat longo, charmat curto e o quarto que adiciona CO2 ao vinho.

    Em décadas passadas era tradição servir o espumante na famosa taça “coupe”, hoje em dia a clássica pedida é a flûte, que devido ao seu formato alongado faz com que o vinho permaneça borbulhando por mais tempo e por ter a parte de cima menor evita que as bolhas escapem. Com teor alcoólico de cerca de 12/13% é uma bebida para ser tomada mais fresca, sendo armazenada em uma temperatura de cerca de 8º.

    O famoso Champanhe é uma denominação exclusiva para os espumantes elaborados na região homônima, cujas áreas de produção encontram-se principalmente perto de Reims e Epernay na França, tendo como principais castas usadas em sua produção: Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier, que devem ficar no mínimo 15 meses em contato com as leveduras.

    Cava é o espumante espanhol produzido em mais de 150 regiões vitivinícolas pelo país, sendo a principal delas Sant Sadurní d´Anoia. Podendo ser branco ou rosé, as uvas mais usadas em sua produção são a Macabeo, Xarel-lo e Parellada e sua elaboração é feita pelo método Champenoise. O conhecido Prosecco é típico da região do Veneto na Itália, e recebe esse nome por ser produzido com a uva de mesmo nome; ele é ligeiramente mais adocicado que as outras denominações. Já a Alemanha produz o espumante Sekt com as uvas Riesling, Pinot Blanc e Pinot Gris.

    O Brasil produz na região da Serra Gaúcha os espumantes com maior relevância no cenário nacional, em cuja fabricação são usadas principalmente as uvas Pinot Noir, Chardonnay e Riesling Itálico dando ao vinho um sabor mais frutado.

    A bebida histórica criada no século XVII por um monge beneditino segue firme e forte durante séculos, se tornando a paixão de grandes governantes como o francês Napoleão Bonaparte e dando origens a grandes impérios como o criado pela grande empreendedora Barbe-Nicole Clicquot.

Raquel P. Fejgiel

Criei o blog em 2014, com a intenção de escrever sobre moda, gastronomia, lifestyle, beleza e viagens. Sou formada em Jornalismo na UFRJ, Produção de Moda pela Puc-Rio e Branding no IED Rio. Entre vários cursos que fiz na área de moda estão alguns como "Marcas que fazem a Moda no Rio" na Casa do Saber, Personal Stylist e Jornalismo de Moda no Instituto Rio Moda.

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